Hoje não são poucas as editoras que publicam sob demanda. Da
mesma forma, não são poucos os autores.
Recebi algumas mensagens no Facebook reclamando dos altos custos
de publicação. Da dificuldade de conseguir um agente literário ou uma carta de
apresentação. Concordo. É difícil mesmo e nem sempre quem chega às livrarias
chega por talento ou merecimento. Tem gente que chega porque lhe é viável
financeiramente.
A partir daí a sorte está lançada e é o leitor que vai dizer se é bom ou não.
Infelizmente, diante da crise e num país cujo índice de
leitura é tão baixo, para quem está começando a carreira de escritor não resta alternativa
mais rápida que a de investir na autopublicação e muito.
O que eu sugiro? Se você pretende investir no seu livro,
pode acrescentar aí um bom valor para a divulgação. E muitas horas disponíveis
para batalhar a chance de ser lido nas redes sociais.
Com a crise, o livro se tornou artigo de luxo. E se a
concorrência já era enorme, agora é maior ainda, porque não é só concorrência
com a literatura estrangeira e os autores nacionais, a concorrência é com o que
é prioridade dentro de uma casa e o que não é.
Quando se pesa os prós e contras
e se decide apostar num sonho, só resta dizer: “Foco, força e fé”.
A gente sabe que viver da arte é muito difícil no Brasil, mas
também sabe que o verdadeiro artista não consegue viver sem ela, certo?
Então, mãos à obra!
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